quarta-feira, 28 de abril de 2010

Literatura - Padre Antônio Vieira

Literatura - Gregório de Matos Guerra

Literatura "musica ìndio" - Legião Urbana 1986

Trabalhei com recurso lúdico no meu estágio de Literatura "a música ìndio(Legião)" .junto com a Carta de Pero Vaz de Caminha.
ìndio

Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo ouro que entreguei a quem
Consegui me convencer que era pra prova
De amizade se alguém levasse emvora
Até o que eu não tinha
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
que se cortava sempre um pano de chão
De linho nobre pura seda.
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez.
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala de mais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Só maldade então deixar um Deus tão triste
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nesta saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo
Que existe e acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes
Quem me dera ao menos uma vez
Saber que o mundo saiba que seu
Nome está em tudo e mesmo assim ninguém
Lhe diz ao menos obrigado
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Eu quis o perigo e ate sangrei sozinho
Entenda, assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Quem me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício de insistir
Nessa saudade que eu sinto de tudo o que eu ainda não vi
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentarei chorar e não consegui
* Conteúdo trabalhado no meu Estágio de Literatura na FURG.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Literatura a Carta de Pero Vaz de Caminha







Dados históricos:
Partida: 09 de março - segunda-feira.
Ilhas Canárias: 14 de março - sábado.
Chegada: 22 de abril - quarta-feira

A Carta de Caminha é considerada a " certidão de nascimento" do Brasil, por ser o primeiro texto escrito sobre a nossa terra.
Seu objetivo era informar a Dom Manuel sobre a nova terra. Aparecem nela informação sobre a geografia e os habitantes, os valores éticos e materiais dos portugueses. Foi escrita em forma de diário altamente documentado, no qual o narrador explicita seu objetivo. Há na Carta um forte apelo visual, pois há muitas descrições.

Vejam alguns fragmentos da Carta:

. A terra:

"...Esta terra, senhor, parece-me, da ponta que mais contra o sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa. Traz ao longo do mar em algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra de cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda praia...muito chã e muito formosa."

"...Até agora não pude saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a Terra em si é de muito bons aresfrescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho...Águas sõ mutas; infindas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!"

. O índio:

"...A feção deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem masi caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que mostrar a cara..."

"...os cabelos deles são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta antes do que sobre-pente, de boa grandeza, rapados todavia por cima das orelhas."

. O erotismo:

"...Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem novinhas e gentis, com cabelos muito pretos e compridos pelas costa; e suas vergonhas , tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as nõs muito bem olharmos, não se envergonhavam."

. As intenções:

Exploração da riquezas:

"...Todavia um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acentos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra."

Catequização dos índios:

"...o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar..."

Pedido de Caminha ao Rei D. Manuel:

" e pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for. Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular merçê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro-o que d'Ela receberei em muita mercê."

Alguns trechos que trabalhei no meu estágio de literatura na FURG.

Literatura dos Jesuítas


Os primeiros Jesuitas chegaram ao Brasil em 1549, com a função de catequizar os índios e de instalar o ensino público no país. Os Jesuítas fundaram os primeiros colégios, que foram, durante muito tempo, a única atividade intelectual existente no Brasil.
O teatro foi o meio mais utilizado para atingir os objetivos dos Jesuítas que eram moralizar os costumes dos brancos e catequizar os índios, combatendo assim, a antropofagia, o pliteísmo e a união sem o casamento legal. Os Jesuítas preocupavam-se em catequizar apenas os índios, ignorando, assim, os negros que começaram a chegar.
Os Jesuítas aprenderam a língua tupi e a usavam como veículo de expressão.
Uma das primeiras peças de Teatro é o Auto de SãoLourenço do Padre José de Anchieta, na qual, o autor conta em três línguas(Tupi, português e espanhol) o martírio de São Lourenço, que preferiu morrer queimado a renunciar à fé cristã.
P poesia do Padre Anchieta também merece destaque, sendo os poemas"Do Santíssimo Sacramento" e "A santa Inês" os mais conhecidos.

As obras escritas pelos jesuítas podem ser classificada como:

a) poemas e peças teatrais com o objetivo de catequizar e moralizar;

b)textos imformativos, qie abprdam, principalmente, questões relativas à catequese;

c)poemas sem finalidade catequética ou informativa.


A Santa Inês

Cordeirinha linda,
como folga o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo!

Cordeirinha santa,
de Jesus querida,
vossa santa vinda
o diabo espanta.

Por isso vos canta,
com prazer, o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo.

Nossa culpa escura
fugirá depressa,
pois vossa cabeça
vem luz tão pura.

vossa formosura
honra é do povo,
porque vossa vinda
lhe dá lume novo.


Trechos da matéria que utilizei no meu estágio de literatura na FURG

terça-feira, 20 de abril de 2010

Literatura de Informação









Em 1500 ainda não existia uma literatura brasileira, apenas manifestações isoladas que se prendem à descrição da terra e do índio, escrutas oir viajantes e missionários europeus. Estes escritos são a literatura de informação que serve como descrição de nossa terra na época em que os portugueses aqui chegaram.


Dos textos de origem portuguesas que merecem desta que:

a) a Carta de Pero Vaz de Caminha a el -rei D. Manuel, referindo o descobrimento de uma nova terra e as principais impressões da natureza e do aborígene. Escrita em 1500 e publicada pela primeira vez em 1817;





b) o Diário de Navegação de Pero Lopes e Souza, escrivão do primeiro grupo colonizadores, o de Martim Afonso de sousa (1530);

c) o Tratado da Terra do Brasil de Pero Magalhães Gândavo. Escrito em 1570 e impresso pela primeira vez em 1826;

d) História da Provìncia de Vera Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil, também de Pero Magalhães Gândavo. Editado em 1576, em Portugal;




e) Diálogo sobre a coneversão dos gentios de Padre Manuel da Nóbrega. Escrito em 1557 e impresso em 1880;






f) Tratado descritivo do Brasil de Gabriel Soares de Souza. Escrito em 1587 e impresso em 1839.
















Veja um trecho do tratado da terra do Brasil, de Pero Magalhaes Gândavo:






"Os indios andam nus sem nenhuma cobertura. Vivem em aldeias com sete ou oito casa. Cada casa está cheia de gente e nela cada um tem sua rede de dormir armada. Não há entre eles nenhum rei, nem justiça, somente em cada aldeia tem um principal(chefe) que é como capitão , ao qual obedecem por vontade e não por força. Vai com eles à guerra, aconselha-os na luta, mas não castiga seus erros. Este principal tem três ou quatro mulheres, mas tem a primeira em mais conta que as outras. Não adoram coisa alguma nem acreditam que há depois da morte glórias para os bons, e pena para os maus."

Quando fiz meu estágio em literatura achei muito interessante as aulas com a introdução da literatura no Brasil. Esses são trechos do meu trabalho de estágio na FURG

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cultura Gaúcha - Rio Grande / RS



AS NOSSAS RAÍZES,


O GAÚCHO É FEITO DE UMA CULTURA FORTE
ENRAIZADA NOS VALORES SOCIAIS.































































Cultura na Ilha da Torotama - Rio Grande - RS - CARNAVAL 2010













A CULTURA QUE PASSA DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO.




Bloco Fiatece





































































Bloco do Novo Avante
























































































É IMPRESSIONANTE A CULTURA DE DETERMINADOS LUGARES, POIS ELA PASSA DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO E NÃO MUDA A RIVALIDADE NA ILHA DA TOROTAMA, POIS EXITEM DOIS TIMES DE FUTEBOL"FIATECE E NOVO AVANTE", E TUDO GIRA EM TORNO DELES E DA RIVALIDADE.

O CARNAVAL É UM ESPETÁCULO A PARTE, POIS OS INTEGRANTES USAM FANTASIAS COM AS CORES DO TIME QUE TORCEM, E EM BLOCO DE CARNAVAL SAEM DO SEU SALÃO E SE CRUZAM NO CAMINHO PARA VISITAR O SALÃO DO OUTRO . É MUITO INTERESSANTE.

Arte feita a mão ( por Claudia da Cruz Souza)





























sábado, 3 de abril de 2010

ARTE




A arte é uma criação humana com
valores estéticos ( beleza, equilíbrio, harmonia e revolta), que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura.